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segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Cai

Cai.
Cai a ilusão de amor em vida.
Cai a ponte dantes erguida,
No prenúncio de sonhar.

Cai.
Cai a idéia,
Como uma folha já velha
Repousa para talvez não acordar.

Cai.
Cai de novo
A voz do povo
Que insiste em fazer-lhe acreditar.

Cai.
Cai sempre o mesmo ardor
Do fogo que antecede a dor
A dor de não poder amar.

E cai porque levanta,
levanta porque há esperança,
A esperança de um dia respirar.

Um comentário:

Fernando Belo disse...

Esse eu já tinha lido em primeira mão!