Se há palavras que eu não vou contar
Guardo no peito essa dor, o segredo no olhar
Não penso em seguir a estrada de antes
O caminho distante, que separa o real do meu imaginar.
Se foi, tristeza demais, sentimento fugaz
Não posso dizer, pois disso eu nunca fui capaz
Mas houve um instante em que o mundo parou
Isso determinou, que havia uma aurora nascendo no peito e querendo sair,
Explodir sem razão, atingir esplendor
Ultrapassando falácias em meu coração.
A cada passo que escuto,
Olho por cima do muro
Vejo uma imagem do céu,
Vejo um sorriso ao léu,
Vejo se você parou, mas não...
Você continuou.
Pára e volta, pivô da história
Sonho cruel, não me tire o céu
Mas já foi, como foi, nem ficou, nem ficarás,
Não ficarás, meu doce amor.
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