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quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Tinha lá naquele quintal florido uma menininha, brincava e brincava naquele quintal lindo, mas a verdade é que nada lhe apetecia, aquele quintal nem mais lhe seduzia. Até que um dia, levantou-se aurora e desperta foi pra fora, serelepe pulava de canto em canto até que do nada notou no canto uma flor que lhe sorria. Ela gostou.
No dia seguinte lá foi a menina brincar neste quintal onde o novo se fazia. E seguiu-se os dias ensolarados até que da previsão do tempo, notícia boa é que não tinha.
Nasceu o dia cinza, chuvoso e deprimido, a menina até preocupou-se com aquela água toda naquela florzinha (por isso o tapperware de sua mãe foi parar no quintal).
Passou a chuva, lá veio o sol sorrindo, até despontou um pequeno arco íris. Mas algo estranho acontecia... Ao passar dos dias a menina notou que um comichão lhe arrebatia, ela tinha que ir sempre ao quintal dia, menos dia, lá estava ela naquele quintal onde até os girassóis ciumentos pela atenção que aquela pequenina e amarela florzinha despertava na graciosa menina, tentavam lhe encobrir para despistar o olhar atento da menininha.
E eita que o comichão não passava, comichãzinhão danado que lhe atormentava,mas era só ir atéo quintal,e não havia embaralhamento de flor alguma que lhe enganasse, a pequena florzinha estava lá, e ela sorria, sorria de longe, mas sorria.
E a noite, quando o sol adormecia, o comentário entre as flores temor causaria na florzinha, eis que todos diziam que num pequenino e apertado vaso, a menina a colocaria, e o boato era forte, tão forte que era quase certo que o boato realidade se faria.
E uma verdade era certa, a menina todos os dias cuidava, regando, adubando e dando amor a pequenina, mas de fato, nunca que o amor da menina permitiria roubar da florzinha a liberdade que lhe pertencia, vivendo na terra do chão, se nutrindo do solo e vivendo o que era de seu direito e que a menina entendia.

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