As folhas em branco são como a noite, têm um certo brilho e mistério fascinantes. A primeira vista não se vê nada, mas se olhar atento pode ver o infinito.
Tudo cabe nelas, não há limites, não há absurdos, podem descrever o medo, a paz e a felicidade, basta se entregar à elas, sem temer, sem pudor e sem vaidade. Deixar levar-se pelo seu toque branco, seja da seda ou do luar.
É só entender que há sempre mais, há sempre além. A noite e a folha em branco não te mostram horizontes, não mostram porque não têm, são vastas e ao mesmo tempo que você as preenche, elas também preenchem você e te transformam.
Quero ser levada a noite pro infinito e ao levar meu infinito à tão nobre folha em branco.
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